Av. Dr. Antônio Álvaro, 330 – Sala 32 – Santo André – SP
(11) 4348-1752
contato@erglife.com.br
Conforme Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), nos últimos anos, as reclamações têm sido pelo aumento elevado dos reajustes de planos de saúde coletivos com mais de 30 usuários, atingindo a taxa de 19% em 2018.
Segundo o instituto, o principal motivo que desagradou os clientes de operadoras dos planos de saúde coletivo foi a negligência das informações sobre os reajustes que foram impostos sem limites de valores.
Os reajustes dos planos individuais e familiares são administrados e aplicados pela Agência Nacional da Saúde Suplementar (ANS), fixados em 10% após mandato judicial.
No mercado da saúde, os planos de saúde coletivo representam 80% totalizando 38 milhões, sendo 31,6 milhões coletivo empresarial e 6,4 milhões plano coletivo por adesão, segundo a ANS.
O objetivo de criar planos de saúde coletivo era de apresentar vantagens para as empresas e especialmente às operadoras, pela contenção de gastos de produção, administração, cadastramento e prestação de serviços.
Além de lucrar com captação e capitalização de grandes recursos coletivos.
De acordo com a Associação Brasileira de Planos de Saúde (ABRAMGE), o aumento excessivo nos planos de saúde coletivos representa ainda a devolução parcial de custos com despesas assistenciais de 85%, superior ao valor arrecadado das mensalidades dos beneficiários.
Outro fator que contribui para o aumento exagerado nos planos de saúde coletivos é a diferença de contratos coletivos.
Nos planos individuais, a ANS impede o cancelamento parcial do plano ou a recusa de assistência à saúde.
Os planos de saúde coletivos só podem interromper os serviços prestados após um ano, mediante ausência de negociação do valor cobrado sob determinação das operadoras.
Diante do contexto mundial, o envelhecimento populacional contribui para a alta inflação nos reajustes dos planos de saúde coletivos, isso porque, a utilização dos serviços hospitalares tornam-se mais frequentes em combinação da necessidade de incorporar novas tecnologias nos procedimentos.
Como forma de prevenção aos reajustes abusivos e revisão de gastos com planos de saúde coletivos, o ideal é encontrar uma consultoria de saúde que consiga atender as necessidades da empresa por meio de negociação direta com as operadoras.
Com saúde não se brinca e nem se comercializa!